1961
Nasce Leda Catunda em São Paulo. Filha de Vera Catunda Serra arquiteta e paisagista e Geraldo Serra Gomes, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 1980 Ingressa no curso de Licenciatura em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) graduando-se em 1984.
(CATUNDA, Leda, texto do arquivo da artista “Como era nos anos 80...”, sem data, inédito.)
(Tadeu CHIARELLI – “Problematizando a natureza da pintura”. In: Leda Catunda, São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1998. p. 9.) Expõe pela primeira vez no “IX Salão de Arte Jovem de Santos”. No mesmo ano, participa de duas mostras coletivas: “Festival Internacional da Mulher nas Artes”, São Paulo e “V Salão Jovem de Arte Contemporânea”, Centro Cívico de Santo André, São Paulo. ![]() 1982 Torna-se monitora de classe da professora-artista Regina Silveira. Leda estabelece desde o início de sua trajetória uma relação que se intensifica ao longo dos anos com o ensino de arte e com seus professores. 1983 Realiza a exposição “Pintura Como Meio”, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (Ibirapuera). A exposição, idealizada por Sérgio Romagnolo, foi apresentada a Aracy Amaral, então diretora do Museu, que a acolheu. Foram expostos trabalhos de Ana Tavares, Ciro Cozzolino, Leda Catunda, Sérgio Niculicheff e Sérgio Romagnolo. A partir desta coletiva surgem novos convites.
Transparece [assim] uma pintura desnuda em seu naturismo, independente do fato de ser figurativa ou não, porém como comunicação visual plástica válida em si, sem a pose da “grande pintura”, embora substancialmente pintura.” Aracy AMARAL. - “Uma Jovem Pintura em São Paulo” in: Catálogo Pintura Como Meio, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, 1983. p. 1.
(Tadeu CHIARELLI – “Problematizando a natureza da pintura”. In: Leda Catunda, São Paulo: Cosac & Naify Edições, 1998. p. 11 e 12 .) 1984 Expõe nas coletivas “Stand 320” na Galeria Thomas Cohn Arte Contemporânea e “Como vai você, Geração 80?,” no Parque Lage ambas no Rio de Janeiro. Participa de coletiva com Sérgio Romagnolo, Ciro Cozzolino e Leonilson na Galeria Luisa Strina em São Paulo e da I Bienal de Havana em Cuba. 1985 Realiza a primeira exposição individual na Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro. O crítico Wilson Coutinho escreve no Jornal do Brasil sobre a mostra:
(Wilson COUTINHO-. A Bela Indústria. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 16 de agosto de 1985.)
Baravelli: Formalista para caramba... L: É bastante formalista, me sinto num outro clube, mais com Luiz Zerbini, Leonílson e Sérgio Romagnolo. B: Aqui em São Paulo tem essas duas correntes: a turma da matéria e a turma da figura. É assim para sua geração? L: Acho que sim. A turma da matéria tem uma referência, mais forte e mais fácil, da pintura alemã, do concretismo, uma base conhecida que meu trabalho não tem. Ainda estamos procurando um caminho a ser definido. (BARAVELLI. “Baravelli visita Leda Catunda”. Revista Galeria, nº10, 1988. )
(Ivo MESQUITA- Território dos sentidos in: Daniel Senise. Ela que não está. São Paulo Cosac & Naify edições, 1998. p.11). 1986 Realiza a individual “Espaço Investigação”, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Participa de diversas mostras coletivas entre as quais se destacam: “Transvanguarda e Culturas Nacionais”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; “El Escrete Volador”, em Guadalajara, México; “Brazilian Painting”, Snug Harbor Cultural Center, Nova Iorque, Estados Unidos. Neste mesmo ano, começa a lecionar a disciplina de Artes Gráficas para o curso de Licenciatura em Educação Artística na FAAP. Em entrevista por ocasião abertura da mostra compacta da XVIII Bienal em Brasília, Leda comenta sobre o seu trabalho:
(CATUNDA, Leda em entrevista a Celso Araujo. In: O direito ao devaneio na nova arte do país. Jornal Correio braziliense, Brasilia, Distrito Federal 27 de janeiro de 1986. ) Realiza a primeira individual na cidade de São Paulo, na Galeria Luisa Strina. Nesta mostra, foram expostas oito pinturas figurativas sobre suportes diversos como toalhas, guarda sol, rendas, plásticos, perucas e couro. Participa das coletivas “Pintura Fora do Quadro”, no Espaço Capital, Brasília; “Modernidade”, Museu de Arte Moderna de Paris, França; “Imagem de Segunda Geração”, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; “TV Cubo”, na Galeria Mônica Figueiras, São Paulo. 1988 Mostra individualmente, na Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro.
Ligia CANONGIA. A arte industrial de Leda. O Globo, 21 agosto de 1988. 1989 Ao lado de Ana Tavares, Monica Nador e Sergio Romagnolo participa da exposição “Arte Híbrida”, que aconteceu na Funarte, Rio de Janeiro e itinerou para o Museu de Arte Moderna de São Paulo e para o Espaço Cultural BFB, Porto Alegre.
Aracy AMARAL – Quatro artistas in: Arte Hibrida, Galeria Rodrigo de Mello Franco, Funarte, Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo e Espaço Cultural BFB, Porto Alegre, 1989. 1990 Apresenta individualmente um conjunto de trabalhos produzidos entre os anos de 1983 a 1990 no Museu de Arte Contemporânea de Americana, São Paulo. Com as obras realizadas entre os anos de 1989 a 1990 expõe nas individuais em Recife, na Pasárgada Arte Contemporânea e na Galeria São Paulo. Sobre esta última escreve Angélica de Moraes, no Jornal da Tarde e lisette lagnado na Folha de São Paulo:
Esse novo aspecto da produção de Leda Catunda se traduz em pinturas-esculturas que exploram superfícies limpas e cores industriais em materiais como a fórmica brilhante ou fosca. O acúmulo de figuras se simplificou em geometrias e jogos visuais abstratos”. (MORAES, Angélica. Leda Catunda entre o pop-espalhafatoso e o neo-concreto. Jornal da Tarde, São Paulo, 30/10/1990) “A identificação imediata da figuração caminha para uma abstração simplificada de bolinhas e retângulos. A busca da linguagem abstrata representa um esforço para sair do estigma juvenil das florzinhas e casinhas que, desde o início da sua carreira, acompanha a artista. O peso da ironia deixou lugar para uma apropriação mais alegre e intusiasta do repertorio da cultura de massa.” Lisette Lagnado- Peças são femininas e previsiveis- Folha de São Paulo 30/10/1990. 1991 Participa de diversas exposições coletivas tanto no Brasil quanto no exterior, das quais podemos destacar: “Viva Brasil Viva”, Liljevalchs Konsthall, Estocolmo, Suécia; “Mito y Magia”, Museu de Arte Contemporânea de Monterrey, México; “Brasil La Nueva Generacion”, Museu de Belas Artes de Caracas,Venezuela; “Arte Contemporânea”, Centro Histórico de Petrópolis, Rio de Janeiro; “BR/80”, Itaú Galeria, São Paulo. 1992 Realiza exposições individuais no Centro Cultural São Paulo; no Módulo Centro Difusor de Arte, Lisboa, Portugal e na Galeria São Paulo. Participa das coletivas “Entretrópicos”, Museu de Arte Contemporânea Sofia Imberg, Caracas, Venezuela; “Salão Paraense de Arte Contemporânea” (como artista convidada), Belém; "Hoje em dia...Avenida Central", Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Participa ainda da exposição coletiva “Artistas Latinoamericanos del Siglo XX”, sob curadoria de Waldo Hassmunsen, organizada pelo Museum of Modern Art (MoMA) de Nova Iorque na Estación Plaza de Armas, Sevilha, Espanha para a qual foram selecionadas cinco pinturas de diferentes períodos da trajetória da artista.
Charles MEREWETHER – The subject´s poweriessness in: Latin American Artists of XX century. Museum the Art Modern, Nova Iorque, 1992-1993. A exposição coletiva “Artistas Latinoamericanos del Siglo XX”, itinera para o Centre national d'art et de culture Georges-Pompidou, Paris, França; Museum Ludwig Kunsthalle Josef-Haubrich, Colônia, Alemanha e MoMA, Nova Iorque, Estados Unidos. Nesse ano faz três mostras individuais: no Módulo Centro Difusor de Arte, Porto, Portugal; na Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro e na Pulitzer Art Gallery, Amsterdam, Holanda. Participa das exposições coletivas nacionais: “A Caminho de Niterói”, Paço Imperial, Rio de Janeiro que também é apresentada no Centro Cultural São Paulo; “A Presença do Ready Made”, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; “Projeto: Brazilian Contemporary Art”, Museu de Arte Contemporânea da USP. Integra as coletivas internacionais: “De Rio a Rio”, Galeria OMR, Cidade do México, México e “Ultra Modern: The Art of Contemporary Brazil” The National Museum of Women in the Art, Washington, Estados Unidos; O historiador e crítico de arte Paulo Herkenhoff escreve um dos textos do catálogo:
(HERKENHOFF, Paulo. “The contemporary Art of Brazil: Theoretical Constructs” In: Ultra Modern: The Art of Contemporary Brazil, The National Museum of Women in the Art, Washington, 1993. p.85) Em artigo publicado na revista Art in America, Alisa Tanger escreve sobre a produção de Catunda:
Alicia TAGER. “Paradoxes and transfigurations”. Art in America. July 1994. p.46-47.
Lisette LAGNADO, Formas prenhes. in: Tadeu CHIARELLI (org). Leda Catunda, Cosac & Naify edições, 1998. p.121. Expõe coletivamente na “Havana - São Paulo, Junge Kunst aus Lateinamerika”, Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha; “Latin American Women Artists 1915-1995”, Milwaukee Art Museum, Phoenix Art Museum, Denver Art Museum, Estados Unidos; “Infância Perversa”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; “United Artits”, Casa das Rosas, São Paulo; “Anos 80, Coleção Gilberto Chateubriand”, Galeria do Sesi, São Paulo. 1996 Expõe individualmente na Galeria Camargo Vilaça, São Paulo.
(Paulo, HERKENHOFF. Leda Catunda, o pincel e o conta-gotas. Catálogo Galeria Camargos Vilaça, São Paulo, 1996.) 1997 Realiza as exposições individuais no Paço Imperial, Rio de Janeiro e na Galeria Marina Potrich, Goiânia. Paricipa das mostras coletivas: “15 Artistas Brasileiros, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Moderna da Bahia; “Heranças Contemporâneas”, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; “ES 97 Tijuana”, Centro Cultural Tijuana, Museu Rufino Tamayo, Cidade do México, México; “Material Imaterial”, The Art Gallery of New South Wales, Sydney, Austrália; “Sala Especial”, 22º Sarp, Museu de Arte de Ribeirão Preto, São Paulo; “Brasil - Reflexão 97”, Museu Metropolitano de Arte, Curitiba, Paraná. Ingressa no mestrado (posteriormente convertido em doutorado) em Poéticas Visuais na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo sob orientação do professor-artista Júlio Plaza. Em artigo publicado na revista Word Art o crítico Benjamin Genocchio aponta produção e Leda Catunda, ao lado de outros, como uma das artistas mais vistas que emergiram rapidamente na cena artística brasileira. Sobre sua produção ele escreve:
(GENNOCHIO Benjamim. Concrete poetry. In World Art, nº 12.p.46) Expõe individualmente nas Galerias: Casa da Imagem, Curitiba, Paraná e na Camargo Vilaça, São Paulo. Leda escreve no catálogo da exposição em Curitiba:
(CATUNDA, Leda. A superfície da pintura. Catálogo Galeria Casa da Imagem, Curitiba, Paraná, 1998.) 1999 Realiza a exposição individual no Paço das Artes, São Paulo. Participa das mostras coletivas “O Objeto Anos 90”, Instituto Cultural Itaú, São Paulo; “Artistas do Festival”, Museu de Arte Contemporânea, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre; Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense, Niterói. 2000 Realiza a exposição individual “Leda Catunda pinturas moles”, no Museu Ferroviário Vale do Rio Doce em Vitória.
(CANTON, Kátia. Uma outra costura do mundo. Folder Museu Ferroviário Vale do Rio Doce, Vitoria, Espírito Santo, 2000) 2001 Realiza as exposições individuais, na Galeria Ramis Barquet, Nova Iorque, Estados Unidos e no Museu Alfredo Andersen, Curitiba, Paraná. Expõe nas coletivas: “Sings of life”, Galeria Ramis Barquet, Nova Iorque; “Inventário Poético”, Galeria Casa da Imagem, Curitiba; “Trajetória da Luz”, Itaú Cultural, São Paulo; “O Espírito da Nossa Época”, Museu de Arte Moderna de São Paulo; “ Espelho Cego”, Museu de Arte Moderna de São Paulo; “Cultura Brasileira 1”, Casa das Rosas, São Paulo; “Bienal do MERCOSUL”, Porto Alegre. 2002 Realiza a individual ”Retrato”, na Galeria Fortes Vilaça, São Paulo:
O “Retrato” traz o módulo puro entremeado de gotas com fotografias impressas em voile. São imagens de fragmentos de rostos (...) “Essa pintura retrata a maneira como duas pessoas convivendo muito tornam-se a mesma pessoa; e traz outros assuntos, como as tonalidades do corpo e os lugares cotidianos”, explica a artista” (MONACHESI, Juliana. “Leda retoma figuração prenhe de sutilezas”. Folha de São Paulo- Acontece. 08/08/2002) 2003 Realiza as exposições individuais, no Centro Universitário Mariantonia, São Paulo; na Fundación Centro de Estudos Brasileiros, Buenos Aires, Argentina; no Centro Cultural São Paulo e é artista convidada da 35ª Anual de Arte da FAAP, São Paulo.
(BLASS, Tatiana. “O peso do conforto”. Folder da exposição Poética da maciez, Centro universitário Maria Antonia, São Paulo, 1993) 2004 Expõe na Galeria Fortes Vilaça e na Galeria Ramis Barquet, Nova Iorque, Estados Unidos, individualmente. Participa das mostras coletivas: “Still Life”, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo- Fiesp, São Paulo e no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Rio de Janeiro; “Onde está você Geração 80”, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasília e o Museu do Estado, Recife, Pernambuco; “Heterodoxia”, Memorial da América Latina, São Paulo. 2005 Realiza as exposições individuais na Galeria Alberto Sendrós, Buenos Aires, Argentina; “Spart Cultural”, Presidente Prudente, São Paulo; Museu de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São Paulo; “Homoludens”, Instituto Cultural Itaú, São Paulo; “Arte em Metrópolis”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo. Realiza a oficina Pintura Contemporânea, 6º Festival de Arte Serrinha, Bragança Paulista, São Paulo. 2006 Expõe individualmente na Galeria Fortes Vilaça, São Paulo e na Galeria Marina Potrich, Goiânia.
(CATUNDA, Leda. Texto do arquivo da artista. Inédito. São Paulo, 2006) 2007 Realiza as exposições individuais no Dragão do Mar, Fortaleza, Ceará; Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, Minas Gerais e na Galeria Arte 21, Rio de Janeiro. Destacam-se as exposições coletivas: “Itaú Contemporâneo”, Itaú Cultural, São Paulo; “Intimidades”, Galeria Marília Razuk, São Paulo; “80/90 Modernos Pós Modernos etc”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; “Crtl_C + Crtl_V Recortar e Colar”, SESC Pompéia, São Paulo; “MARP 15 anos”, Museu de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto, São Paulo; Museu de Arte Contemporânea, Fortaleza; “NMúltiplos”, Arte21 Galeria, Rio de Janeiro; “Auto-retrato do Brasil”, Paço Imperial, Rio de Janeiro. 2008 Realiza a exposição individual, Galeria 111, Lisboa, Portugal. As principais mostras coletivas do período são: “Poética da percepção”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Paraná; “HAPTIC”, Tokyo Wonder Site, Japão. Participa da residência Tokyo Wonder Site, Institute of Contemporary Art and International, Cultural Exchange Japão. 2009 Realiza sua primeira mostra retrospectiva na Pinacoteca do Estado de São Paulo. A exposição, com curadoria de Ivo Mesquita, apresenta um recorte da produção de 1983 a 2009. Entre pinturas, colagens e aquarelas estão também trabalhos pequenos, mais experimentais - e que por vezes funcionam como estudos para obras maoires - nunca antes mostrados.
(HIRSZMAN, Maria. “Leda Catunda esbanja cores e sensações em exposição.” O Estado de São Paulo 02/09/1998) Participa como artista convidada do 12o Salão de Artes de Itajaí: poéticas pessoais em construção, na Fundação Cultural de Itajaí, em Santa Catarina. 2011 Realiza as exposições individuais na Galeria Paulo Darzé, em Salvador e na Galeria Silvia Cintra, no Rio de Janeiro. Nestas exposições, mostra pela primeira vez os trabalhos inspirados no universo do esporte. Entre as exposições coletivas, destacam-se: “Beuys e Bem Além: Ensinar como arte”, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e “Arte Pará”, na Fundação Rômulo Maiorano, em Belém do Pará.
(VISCONTI, Jacopo Crivelli. “O Circo Pegou Fogo”. In: ‘Leda Catunda’ (catálogo) Paulo Darzé Galeria de Arte, Salvador, 2011. 2012 Realiza exposição individual na Galeria Ruth Benzacar, em Buenos Aires, em concomitância com uma exposição do artista Iran do Espírito Santo. Destacam-se entre as exposições coletivas: a exposição em homenagem a Leonilson, “Sob o peso dos meus amores”, na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre; participação como artista convidada no 37o Salão de Arte de Ribeirão Preto, onde mostrou uma série de trabalhos em papel e “Para Todos”, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. No mesmo ano, viaja numa residência artística à China, a convite da ‘Currents: Art & Music’, ao lado do artista Jorge Barrão. 2013 Realiza exposição individual no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, na qual exibe uma sequência de trabalhos inspirados no universo esportivo. Posteriormente, a mostra itinera para o Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Participa das coletivas: “Possíveis Mirantes”, Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza; “30 x Bienal”, Fundação Bienal, São Paulo; “Sobrenatural”, Pinacoteca do Estado de São Paulo; “Tomie Ohtake: Correspondências”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; “Mitologias por procuração”, Museu de Arte Moderna de São Paulo. Ilustra o livro “Ser Criança”, de Tatiana Belinky, editado pela Companhia das Letras, São Paulo. 2014 Dentre as exposições coletivas das quais participa, destacam-se: “Pintura como meio – 30 anos depois”, no Museu de Arte Contemporânea – MAC USP Ibirapuera, São Paulo; “Diálogos com Palatnik”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo; “Inventário da Paixão”, no Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro e “Cruzamentos Contemporary Art in Brazil”, no Wexner Center for the Arts, Columbus/EUA. Nesta última, expõe o trabalho “Santos”, de 2012. Ilustra o livro “A menor coisa que existe”, com texto de Alice Ruiz e Sérgio Novaes, publicado pelo SESC São Carlos, São Paulo. 2015 Realiza exposição individual "Leda Catunda e o gosto dos outros", no Galpão Fortes Vilaça, em São Paulo, onde exibe trabalhos inéditos, resultado de três anos de produção da artista. Na individual "Leda Catunda - Projeto Night Club", na Galeria Celma Albuquerque, em Belo Horizonte, é exposta a série de gravuras que leva o mesmo título da mostra, além de pinturas inéditas. Realiza, ainda, no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Fortaleza, com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, mostra individual de caráter retrospectivo, com trabalhos de 1985 a 2015. Dentre as exposições coletivas das quais participa, destacam-se: Southern Exposure: 5 Brazilian Artists, na Galerie Maximillian, Aspen; Espírito Oitenta, na Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória; Geração 80, Ousadia & Afirmação, na Simões de Assis Galeria de Arte, Curitiba. É curadora da mostra coletiva de pinturas "A história da imagem", na SIM Galeria, em Curitiba. 2016 Realiza exposição individual "I love you baby", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, com curadoria de Paulo Miyada. Dentre as exposições coletivas das quais participa, destacam-se: "Aprendendo com Dorival Caymmi - civilização praieira", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; "Clube de Gravura: 30 Anos", no Museu de Arte Moderna de São Paulo; "A Arte de Contar Histórias", no MAC Niterói; "Os muitos e o um - arte contemporânea brasileira na coleção de Andrea e José Olympio Pereira", com curadoria de Robert Storr, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo; "Iberoamérica - Arte Moderno y Contemporáneo", no Museo Casa Diego Rivera, em Guanajuato, no México. É uma das curadoras da mostra coletiva de pintura "Desassossego", na Galeria Estação, em São Paulo. 2017 Recebe prêmio da Revista Bravo de "melhor exposição do ano" pela mostra "I love you baby" realizada no Instituto Tomie Ohtake. Tem um conjunto de quatro obras instaladas sobre papel de parede de sua autoria, no 7º andar do novo Sesc na rua 24 de Maio em São Paulo. Realiza a curadoria da mostra "A bela e a fera" na Galeria Central em São Paulo. Faz uma residência de 45 dias na cidade do Porto em Portugal, inaugurando em seguida a mostra "Espessura do Real" na Galeria Kubik. ![]() SESC São Paulo "Leda Catunda assume que o dispositivo técnico e cénico que experimentou em Sexo e Romance configura uma “viragem” na sua carreira. Se a pintura sobre tecido é algo de que se “apropriou” desde o início – “Eu estava me formando na Universidade, e nas aulas de desenho eu me perguntava: ‘Por que é que eu vou desenhar se o mundo já é todo desenhado’”, diz, a justificar a utilização recorrente de véus e tecidos estampados sobre os quais inscreve desenhos novos –, o trabalho que agora realizou durante uma residência de mais de um mês no Porto aponta para um novo caminho." Andrade C., Sergio. "Sexo e romance em camadas". Revista Ypsilon do Jornal Público, Lisboa, 22 de Setembro de 2017. Participa da exposição coletiva "Histórias da sexualidade" no Masp. 2018 Participa de diversas coletivas no primeiro semestre, tais como "Jardim das delicias com juízo final" na Galeria Cavalo no Rio de Janeiro, "Transformers" no Auroras e "O Maravilhamento das coisas" na Galeria Sancovsky, ambas em São Paulo. É convidada para 33ª Bienal de São Paulo: Afinidades Afetivas, na curadoria de Sofia Borges. Faz curadoria e texto da exposição "Alcides/Leda, onde estamos, para onde vamos?" na Galeria Estação em São Paulo.
(Leda CATUNDA. "Alcides/Leda, Onde estamos, para onde vamos?", catálogo da exposição na Galeria Estação, São Paulo, 2018.) 2019 É convidada pelo curador Felipe Chaimovich para o Projeto Parede do MAM Museu de Arte Moderna de São Paulo, para o qual desenvolve uma colagem gigante intitulada "Paisagem moderna".
Felipe Chaimovich Curador Prepara o livro "Tempo Circular" com texto de Paulo Miyada e entrevista de Fernanda Brener.
Paulo Myiada, trecho do texto "I love you baby, mais uma vez" Participa de duas coletivas de gravuras e múltiplos: "O pequeno colecionador de brinquedos", na Carbono Galeria e da "Artista, substantivo no feminino", na ArteEdições Galeria, ambas em São Paulo. 2020 A pandemia de Corona vírus que surgiu logo no início do ano provocou o cancelamento da exposição prevista para o mês de março “Fuera de serie” que aconteceria no MALBA, Museo de Arte Latino Americano de Buenos Aires. O mesmo se passou com várias outras exposições previstas que foram postergadas para 2021. Todos no ateliê entraram em quarentena e foram retornando aos pouco ao longo do ano. Neste cenário, participa de algumas poucas coletivas tais como, a “Casa Carioca” no MAR Museu de Arte do Rio, com a curadoria de Marcelo Campos e Joice Berth que teve como questão central o direito a moradia, a habitação popular e o papel da mulher como chefe de família. Participa como artista convidada da Bienal Naïfs no SESC Piracicaba e da mostra de artistas brasileiros “Já estava assim quando eu cheguei” na Galeria Ron Mandos em Amsterdã. 2021 Ainda durante a pandemia de coronavírus, participa da exposição “Fuera de Serie”, um diálogo entre suas obras e as de Alejandra Seeber no MALBA, Museu de Arte Latino Americano de Buenos Aires.
Elas exibem imagens de uma beleza estranha que aparecem entre camadas de tecidos, pinceladas e espaços alterados. Atendendo a este fio condutor que conecta cenas culturais e épocas distintas, a exposição reúne obras, estudos, esquetes e documentos históricos e recentes que permitem enfocar os seus percursos que se iniciaram entre as décadas dos anos oitenta e noventa no caso da Catunda e no final dos anos noventa para Seeber. Texto do Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires original em espanhol e traduzido para o português por Artsoul. Em junho, inaugura exposição individual “Outono”, na galeria Paulo Darzé, em Salvador, onde exibe obras inéditas. Participa de diversas coletivas, como “Entretecido/Interlace”, em Lisboa, e “Semana de 21”, no Instituto Artium, e “Dizer não” com instalação “Planta”, no Galpão 397, ambas em São Paulo. Créditos: O texto desta cronologia, até o ano de 2009, escrito por Juliana Rego Ripoli, revisado e editado por Thaís Rivitti, foi gentilmente cedido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo. Os anos seguintes foram completados por Julia Grillo e Rita Catunda. |